A importância do Apadrinhamento

Presidente do CEVAM, Dr. Ananias Neves Ferreira, fala sobre o Apadrinhamento Afetivo

O essencial não é falar de amor, mas amar!

O exercício de existir enquanto humano me ensinou que na vida ninguém existe sozinho, nascemos de alguém e vivemos com alguém, independentemente da descendência biológica. Por isso, a vida assim como um ato de amor, consiste em um relacionamento de afeto com o outro que caminha junto à nós na estrada da existência. E, nessa caminhada, a vida sem servir não serve.

Se temos a oportunidade de servir, vamos servir ao outro. O outro, que vai além, das pessoas do nosso grupo familiar. O outro, além das pessoas dos nossos vínculos biológicos. O outro, necessitado e carente de amor e afeto.

Por isso que falar de amor sem praticá-lo o torna inexistente no mundo real e o reduz a uma mera simbologia. O amor, em ação, nos capacita para ultrapassarmos a nós mesmos e acolhermos o outro na plenitude de sua individualidade. O verdadeiro amor, portanto não é falado, mas praticado, pelo ato de acolher o outro, especialmente, o outro até então desconhecido para você. O acolhimento, em amor, nesse sentido é uma via de mão dupla, pois  você também é para ele desconhecido.

Por isso, é chegada a hora de abrirmos os nossos braços e, os nossos lares, para as crianças e os adolescente acolhidos! Por meio do Programa de Apadrinhamento Afetivo, você, candidata(o) a madrinha e padrinho poderá ter a oportunidade de compartilhar de amor, amizade, carinho e respeito com as várias meninas e meninos acolhidos institucionalmente.

Posso afirmar para vocês, que há décadas, ou melhor, por todo o tempo por mim vivido, e, por todo tempo que ainda me for permitido viver, dediquei e dedicarei minhas forças e energias em favor dessas crianças e adolescentes acolhidos. A motivação para continuar é exatamente a convicção de que vocês, que escolhem ser madrinhas e padrinhos afetivos, são pessoas sensíveis, solidárias e capazes de se doar para construção do outro e participarem do desenvolvimento integral de nossas crianças e adolescentes, de forma a reconhecê-los como sujeitos de direito, e, a agir de modo efetivar os direitos dos quais são destinatários e titulares.

Maio Laranja

fonte: https://tucurui.pa.gov.br/campanha-maio-laranja-e-lancada-em-tucurui/

A memória do tempo não apagou a atrocidade cometida contra Araceli Cabrera Crespo, em 18 de maio de 1973. Com 8 anos de idade foi raptada, drogada, estuprada e morta. Não é apenas a poeira do tempo que não nos deixa esquecê-la, mas também os constantes atos de abusos e exploração sexual que continuam até os nossos dias praticados com crueldade.

As subnotificações dos casos que ocorrem diariamente intra paredes dos lares de nossa comunidade e de outras cidades brasileiras, nos convoca a reconhecer as nossas crianças e adolescentes como sujeito de direitos, assim, como a ter uma infância e adolescência protegida na plenitude do ser humano em estado peculiar em desenvolvimento.

Por isso, foi instituído o 18 de Maio, dia municipal do combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A cor extraída da flor de tipo Gérbera, que em sua diversidade de tons contempla a cor laranja, é a condutora de nossa visualização ao estágio vital da primeira infância: como a fragilidade e a pureza de uma flor, nossas crianças e adolescentes, em seus primeiros tempos de vida devem ter seus direitos fundamentais garantidos e assegurados.

O CEVAM

O Centro de Voluntariado de Apoio ao Menor (CEVAM), localizado na região central de Belo Horizonte, está aberto para atendimento de candidatas(os) para o Programa de Apadrinhamentos Afetivo. Para participar acesse a aba “Como apadrinhar?”,  para mais orientações.

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